terça-feira, 19 de maio de 2015

Experiências: Você Vive ou Acumula ?


Experiências: Você Vive ou Acumula ?

Viva antes do show acabar, a cortina fechar e do adeus do palco do mundo, as experiências de vida são o maior bem que você já conseguiu acumular em sua existência. Podem lhe roubar tudo, mas não as suas experiências vividas e registradas em sua memória. Costumo sempre afirmar que a felicidade  é baseada nas experiências que vivemos.

Sempre temos a ideia da felicidade atrelada ao dinheiro, isso não é verdade absoluta. Experiências tem mais relevância do que objetos. Pense, quando estamos interagindo com as pessoas compartilhamos ideias baseadas em nossas experiências e não no que compramos, falamos de viagens, lugares, coisas que conhecemos, enfim ... Mas raramente falamos que temos na cozinha um microondas de última geração. Objetos nos dão a ilusão da felicidade momentânea, sempre ficamos empolgados nos primeiros dias e logo se torna algo normal dentro do nosso contexto.

Experiências compartilhadas nos conectam mais com os outros do que compartilhar o ato de consumo, consumir a mesma coisa. Provavelmente nos sentimos mais ligados a alguém com quem tiramos férias numa praia do que com alguém que por acaso também comprou uma TV Xpto ou um microondas igual ao seu.

As pessoas se tornam mais interessantes quando tem conteúdo de vida, ideias, e uma história cheia de experiências. As experiências se tornam parte de nossa identidade, somos a soma de todas as nossas experiências, a formação do nosso ser é baseada naquilo que vivemos.

Penso que é mais importante viver experiências do que acumular coisas na vida. Experiências se tornam parte das histórias que contamos uns aos outros, por isso viva sua história e faça valer a pena.

"O único modo de evitar erros é adquirindo experiência, mas a única maneira de adquirir experiência é cometendo erros."

“Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias dos outros, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser. Que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver” Amyr Klink

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