Já há algum tempo, os gestores de diversas organizações, sejam elas industriais, comerciais, de produtos ou de serviços, e até mesmos dos órgãos públicos, vem buscando fontes de vantagens competitivas, ou seja, estratégias para se posicionar à frente dos concorrentes. As fontes de vantagens competitivas podem variar muito, não existe um modelo exato que seja um padrão para a cura de todos os males. As vantagens competitivas podem ser baseadas em alguns fatores, como por exemplo, nos clientes, nos custos (internos e externos), na diferenciação do negócio (exclusividade e/ou novidade), em monopólios, entre outros. Porém, o que se busca na verdade, é uma fonte de vantagem competitiva sustentável, pois ela só terá valor enquanto durar, e se faz necessário que dure o máximo possível ao longo do tempo. Diante disso as fontes de vantagem competitiva e vantagem competitiva sustentável diferem quanto aos critérios de diferenciação, raridade, difícil imitação e geração de valor ao cliente, segundo a RBT (Resource-Based Theory) (Teoria Baseada em Recursos).
Seguindo esta linha de raciocínio, a sustentabilidade empresarial calca-se num tríplice pilar, estratégia econômica-financeira, mercadológica e tecnológica, o qual fundamenta a eficiente perpetuidade de uma determinada atividade que deve ser buscada e garantida, por meio do equilibrado inter-relacionamento entre estes três pontos de sustentação, que serão a base para geração de valores a
longo prazo.
Os requisitos empresariais de sustentabilidade se colocam como verdadeiras pré-condições, para que a formatação do negócio possa inserir-se numa política estratégica consolidada, evidenciando a presença e observância de valores autênticos, que constituam respaldo e premissa indispensável, para a correta gestão das atividades da empresa.
Garantir um futuro sustentável não é tarefa fácil, as empresas precisam ser pró-ativas traçando estratégias de negócio de médio longo prazo, ou se arriscam a serem engolidas por um ambiente empresarial reativo e altamente adverso.
Todos os dias, negócios de qualquer tamanho, enfrentam diversos riscos diretos e indiretos que podem impactar sua viabilidade futura. Estes riscos precisam ser administrados se a empresa quiser continuar suas atividades com lucro. De certa forma a sustentabilidade é constantemente ameaçada, o que pode se tornar insustentável em um curto espaço de tempo.
Nota: Este material é parte integrante da minha monografia da graduação, para acessar o material completo clique aqui.
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