Quando o assunto é
educação no Brasil, nos vem logo a ideia de um programa político onde prometem
priorizar a educação. A partir desse ponto deixemos as promessas de lado e
falemos sobre a realidade de hoje (2015), onde as notas do ENEM (realizado nos
dias 8 e 9 de novembro de 2014) nos mostram um cenário complexo e defasado na
educação de um país "Emergente".
O Ministério da
Educação divulgou o balanço final da edição de 2014 do Exame Nacional do Ensino
Médio (Enem). Segundo a pasta, prestaram o exame 6.193.565 candidatos (71% do
total de 8.721.946 inscritos). Entre os alunos participantes, 529.374 obtiveram
nota zero na redação da prova (8,5% dos candidatos). Deste número, foram
anuladas 248.471 redações. O MEC informou ainda que 250 candidatos tiveram nota
mil na redação, número máximo possível. Além disso, pouco mais de 35 mil alunos
obtiveram notas entre 901 e 999.
Diante desse cenário
podemos concluir que a população brasileira tem "educação básica
ruim", o modelo de educação adotado no país nos leva a obter resultados
insatisfatórios, ou simplesmente ficar estagnados numa nota extremamente baixa
(nunca conseguimos alcançar a média 4,0 sobre 10,0 do Ideb) para uma nação que
sonha em ser "o país do futuro". Mas agora temos um novo slogan
adotado pela presidente Dilma Rousseff em seu segundo mandato, o de que o
Brasil será uma 'Pátria Educadora'.
Os índices IDEB
(Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) e Programa Internacional de
Avaliação de Alunos (Pisa, na sigla em inglês) vem nos últimos anos apontando
resultados baixos na educação do país. Mostrando de forma clara ao mundo que o
Brasil é deficiente no quesito educação e consequentemente sem sua
competitividade sustentável.
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